A Assembleia da República dá lugar à discussão do combate à violência no desporto, através da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto. É aqui que Francisco Dinis, deputado socialista eleito pelo círculo eleitoral de Santarém, procura contribuir “com um especial empenho”.

A intervenção na vida pública

De onde vem este desejo de intervir na vida pública? O deputado conta que sempre se reviu nos ideais do Partido Socialista (PS) e certamente, sua a participação na Juventude Socialista de Torres Novas fez parte do desenvolvimento desse interesse.

No entanto, a sua primeira experiência de trabalho, num restaurante, colocou-o em contacto com um “ambiente (…) de muita proximidade, de muita unidade” e com “histórias de vida muito particulares” que fizeram parte de uma grande aprendizagem. Ao beber das experiências de outras pessoas, viu reforçada sua a convicção de valores e necessidade da intervenção sua na vida pública.

Combate à violência no desporto

Chegando a deputado, a intervenção toma rumos mais específicos. Um momento marcante na sua vida política foi a atribuição das comissões, onde se tornou vice-coordenador de uma comissão que procura encarar a violência no deporto e “chegar a políticas públicas capazes de dar respostas a problemas que tem vindo a crescer na nossa sociedade”.

Numa reflexão sobre este tema, que lhe desperta particular interesse, Francisco Dinis acredita que, para além de ações políticas, é necessária “uma educação de todos os envolvidos (…), sejam dirigentes, sejam atletas, na formação dos próprios pais”, não só no futebol, mas também em outras modalidades.

As críticas injustas à administração pública

Antes de chegar a deputado, Francisco Dinis fez parte do Gabinete do Secretário de Estado da Administração Pública. Nesta entrevista a’Os 230, relembra essa experiência profissional e eleva o grupo de trabalhadores com quem teve contacto.

Destaca que “a administração pública sofre muitas vezes de algumas críticas injustas” e que os seus trabalhadores “são empenhados (…) contrariamente ao estereótipo que lhes foi criado” e que a pandemia foi um período onde estes tiveram um esforço adicional e foram fundamentais.

Mensagem aos portugueses

O relembrar da pandemia é também o mote da mensagem que Francisco Dinis quer deixar aos portuguese. Sublinha o otimismo que a população deve ter por ter sido capaz “de superar as adversidades até ao momento” e por ser também capaz “de virar as próximas páginas e os próximos desafios com que vamos ter de enfrentar”.

Apela também à confiança nas lideranças que uma vez que “foram capazes de nos guiar tão bem nesse virar de página, nessa circunstância, serão também, certamente, capazes de virar as próximas e ajudar os portugueses nos momentos difíceis”.

Artigo escrito por Joana Teles Ferreira, colaboradora do Projeto Os 230